domingo, 27 de novembro de 2011

COMO LIDAR COM A FISSURA DO CIGARRO

"Vontade é uma coisa que dá e passa.” A frase, utilizada desde os tempos da vovó, pode ser um alento para quem está tentando parar de fumar. Resistir ao ímpeto de levar um cigarro à boca, no entanto, não é tarefa fácil. “A pessoa precisa saber o que vai enfrentar: as crises de abstinência. Vai ter desejo, perder concentração, ficar mais irritada, pode acontecer de engordar. Mas é importante entender que essa fase passa e que a primeira semana é a mais difícil. Mas essa vontade vai diminuindo”, afirma Ciro Kirchenchtejn, pneumologista coordenador do centro de tratamentos para dependentes da nicotina Help Fumo.
Em geral, afirmam os especialistas, a abstinência dura 40 dias. A intensidade e frequências dos sintomas vão depender do grau de dependência da nicotina de cada individuo. Para avaliar o paciente, os médicos aplicam um questionário com perguntas simples como qual a quantidade de cigarros consumidas por dia, se fuma logo nos primeiros minutos depois que acorda, se sente necessidade de fumar após a refeição e se tem dificuldades de ficar sem fumar mesmo quando está doente.
“Se o grau de dependência é grande, é muito difícil parar sozinho. Para isso existem os tratamentos, vale a pena procurar um profissional”, aconselha Jaqueline Ota, pneumologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Com esse resultado em mãos, o especialista pode indicar ou não um tratamento medicamentoso ou um adesivo de nicotina, ou ainda um acompanhamento psicológico. De acordo com pesquisas norte-americanas, os índices de sucesso são maiores quando o paciente alia duas terapias. (link) Adesivos, gomas de mascar e outros suportes podem ajudar a evitar a fissura. “Quem usa medicação tem suporte maior para parar na primeira tentativa. Além disso, tem menos tendência a ganhar peso”, diz Ciro. “É preciso entender o fumante como alguém doente que precisa de remédios para conseguir largar do vício”, completa.
Além disso, o suporte psicológico e familiar é importante para saber vencer os momentos de crise. “A vontade vai existir, por isso é importante ter apoio. Se ninguém fuma em casa, se os amigos respeitam e não oferecem cigarro, se ninguém fuma no mesmo ambiente, fica menos difícil”, alerta Jaqueline Ota.
Além dessas dicas, os especialistas mostram o caminho para superar essa fase:
- se já tentou parar de fumar outras vezes, avalie atitudes positivas e negativas da época
- fique atento aos gatilhos que levam ao cigarro e tente eliminá-los provisoriamente. Para algumas pessoas, é o álcool, para outras a comida ou o cafezinho, fique alerta
- avise os amigos e familiares da sua decisão para que eles evitem fumar na sua frente
- quando sentir vontade de fumar, beba água. Para isso, ande sempre com uma garrafinha a seu lado
- se você tem vontade de fumar logo após as refeições, escove os dentes imediatamente após que comer. A vontade diminui
- jogue fora tudo o que remeta ao fumo como maços de cigarro e cinzeiros
- não compre maços de cigarro
- tenha palitos de cenoura à mão. Quando sentir vontade de levar um cigarro à boca, coma um deles
- tenha chicletes na bolsa. Eles substituem o prazer oral do cigarro
- pratique atividades físicas, com o tempo elas reduzem a vontade de fumar
- se foram indicadas pelo seu médico, as pastilhas ou chicletes de nicotina são suas aliadas no combate ao fumo
- se tiver uma recaída, não abandone a decisão de parar de fumar. Encare como um lapso e volte ao início.
TERAPIA DUPLA PARA QUEM QUER PARAR DE FUMAR.
Uma estratégia em duas frentes é a melhor aposta para conseguir parar de fumar, concordam os especialistas norte-americanos. “O Serviço de Saúde Pública já reviu duas vezes todas as evidências médicas, e [o melhor] é uma combinação de aconselhamento / consultoria por farmacêuticos ou médicos aliado a remédios", afirmou Thomas Glynn, da American Cancer Society.
“Os fumantes leves, se quiserem tentar parar de fumar por conta própria, tudo bem”, acredita Gary Giovino, presidente do departamento de saúde da comunidade e comportamentos de saúde na Universidade de Buffalo. Para fumantes pesados, ele recomenda a terapia de reposição de nicotina.
Ainda assim, muitos norte-americanos contam apenas com a força de vontade pessoal para obter sucesso e vencer a abstinência. “Na melhor das hipóteses, cerca de 5% das pessoas são bem-sucedidas,” disse Norman Edelman, diretor médico da American Lung Association.
Remédios
“Os principais medicamentos contra tabagismo são: reposição de nicotina, bupropiona e vareniclina”, disse Nancy Rigotti, diretor da unidade de investigação e tratamento do tabagismo no Massachusetts General Hospital, em Boston. “Todos eles funcionam. É melhor tomar um deles do que nenhum.”
Adesivos de nicotina dão aos usuários uma dose constante da substância através da pele por 16 ou 24 horas. As terapias de reposição de nicotina de ação rápida são chiclete ou pastilhas, disponíveis sem receita, e inaladores e sprays nasais, esses vendidos sob prescrição médica. “É possível usar o adesivo para obter a cobertura constante da nicotina e utilizar as outras formas para superar os desejos, como suplementos", aconselhou Rigotti.
Em seu relatório de recomendações, em 2008, a Agência norte-americana para pesquisa em saúde e qualidade de vida aconselhou os médicos a considerarem adesivos de nicotina em combinação com os dois medicamentos para os fumantes incapazes de parar com um único tipo de medicação. Os remédios são tarja preta e têm efeitos colaterais importantes como a depressão.
“O temor é de grandes mudanças no comportamento”, disse Giovino. “A questão é: isso acontece com mais frequência com remédio ou se você parar de fumar com uma droga de reposição de nicotina?”
“Se as pessoas querem algo baseado em uma receita médica, elas devem discutir o assunto com seu médico”, completou Giovino. Os especialistas, no entanto, reforçam a importância do aconselhamento médico.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Estou velho e dai?


Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa.  Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítico de mim mesmo.  Eu me tornei meu próprio amigo ..  Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou para a compra de algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de cimento, mas que parece tão "avant garde" no meu pátio.  Eu tenho direito de ser desarrumado, de ser extravagante.
Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.

Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia?  Eu Dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 & 70, e se eu, ao mesmo tempo,  desejo de chorar por um amor perdido ...  Eu vou.
  Vou andar na praia em um short excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set.

Eles, também, vão envelhecer.
Eu sei que eu sou às vezes esquecido.  Mas há mais, alguns coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes.

Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado.  Como não pode quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro?  Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão.  Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.

Eu sou tão abençoado por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude  gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.
Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata.
Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo.  Você se preocupa menos com o que os outros pensam.  Eu não me questiono mais.
Eu ganhei o direito de estar errado.

Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser velho.  Ele me libertou.  Eu gosto da pessoa que me tornei.  Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será.  E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer).

Que nossa amizade nunca se separe porque é direto do coração!

domingo, 6 de novembro de 2011

Redes sociais aguçam transtorno de personalidade


Narcisismo pode acarretar ansiedade e depressão e vai além da paixão por si. Saiba reconhecer.

Fernanda Aranda, iG São Paulo | 06/11/2011 06

A semelhança entre o usuário do Facebook que sempre publica sua imensa felicidade com o internauta que só divulga comentários negativos - e de autopiedade - é que ambos podem fazer desta rede de relacionamento uma ferramenta para aguçar um transtorno de personalidade cada vez mais presente nos consultórios clínicos.

O narcisismo – patologia que está de mãos dadas com outras manifestações físicas, como gastrite, depressão e perfeccionismo exagerado – vai além da paixão sem limite por si próprio e pode estar por trás também das pessoas que não suportam pequenas frustrações cotidianas, como um atraso em um compromisso profissional ou uma nota baixa na pós-graduação.

“As redes sociais de um modo geral, seja Youtube, Facebook, Twitter ou Orkut, são ferramentas para o individualismo e para o desenvolvimento da personalidade narcísica”, acredita a psicanalista clínica Andrea Vaz, mestre em psicologia e cultura pela Universidade de Brasília (UNB) e pesquisadora da influência da televisão e internet nos transtornos psíquicos.

“Quanto mais amigos conectados, ou quanto mais seguidores, mais bem vista é aquela pessoa, mais reconhecida socialmente e mais chance de compartilhar a sua imagem idealizada ela tem. A existência, ou seja, o nosso valor, passa a ser atrelada ao grau de visibilidade que obtemos e tudo isso contribui para o narcisismo patológico”, define Andrea.

O que é isso?

O termo narcisismo, explica o presidente da Sociedade Paulista de Psicanálise, Plínio Montagna, é emprestado do mito grego de Narciso. A história é sobre um jovem de beleza tal que se comparava a um deus. Ele, por isso, repudiou o amor da ninfa Eco e foi punido com a condenação de apaixonar-se apenas pela sua imagem refletida no rio. Sem alcançar o seu ideal, afogou-se nas águas ao tentar atingir o reflexo.

A psicanálise então definiu o indivíduo com personalidade narcisista como aquele que, em geral, se superestima. “A pessoa imagina-se como especial e nutre fantasias superdimensionadas de poder, sucesso ilimitado, brilho, beleza. Ela acredita ser superior e especial, incompreendida pelos outros ou que necessita da admiração de todas as pessoas”, diz Montagna

Mas como o termômetro de sucesso é sempre a opinião dos outros, também está enquadrado como portador deste transtorno o eterno insatisfeito, aquele que não consegue ficar contente com suas conquistas e sempre precisa de um desafio ou metas inalcançáveis.

“Muitos procuram ajuda perto da casa dos 30 anos, pois é um marcador etário de insucessos”, afirma Andréa Vaz. “Se não está na posição de sucesso profissional planejada, sua imagem narcísica é ferida. Mas se já alcançou esta meta, pode também sentir-se frustrado, pois não vê mais sentido no esforço. A sensação de ser incompleto pode vir por ainda não ter casado ou tido filhos, mas também porque o casamento ou paternidade foram realizados, eles podem se sentirem excluídos da vida social, do mercado e sofrerem por isso.”

Reconhecimento

Estes padrões de felicidade, beleza, sucesso e realizações são disseminados pela publicidade, programas de televisão ou livros de auto-ajuda, afirmam os especialistas. As manifestações nocivas da busca eterna pelo prazer, enraizadas na personalidade narcisista, podem aparecer de várias formas que prejudicam a saúde e o bem-estar.

“Ansiedade extrema em atender às expectativas dos outros, depressão por não conseguir o ideal, até mesmo transtornos alimentares (anorexia, bulimia) podem ter ligação com o narcisismo”, cita alguns exemplos a psicanalista Andrea Vaz.

As redes sociais são terrenos férteis para instigar os indivíduos a mostrar seus feitos e seus fracassos e - ainda que sirvam de indícios para a influência do narcisismo nos usuários - o reconhecimento e a busca por ajuda terapêutica nem sempre é simples. “Não há protocolos terapêuticos e são de terapêutica difícil”, diz o presidente da Sociedade. “Mas a meu ver um processo psicanalítico, levado a efeito por alguém experiente e capacitado, pode ajudar muito uma pessoa”, acredita Plínio Montagna.

Além de reler os posts do Facebook, Twitter ou qualquer outro e também avaliar quais são as suas reais motivações ao divulgar fotos, eventos ou conquistas podem direcionar se é preciso procurar ajuda terapêutica ou não.

Outra dica dos especialistas é tentar reconhecer prejuízos sociais. Deixar de ir a uma festa por medo do que os outros vão falar, não assumir compromissos pessoais ou profissionais – ou ao contrário não dividir tarefas e depois não dar conta – exagerar nas dietas, malhação, cobrança, podem configurar transtornos narcisistas.

sábado, 5 de novembro de 2011

No Brasil, convictos da ensino domiciliar travam guerra judicial.

Pais enfrentam Conselho Tutelar, Ministério Público e até abrem mão de assistência social para ensinar os filhos em casa.
O professor de História da Educação, Luiz Carlos Faria da Silva, não aprovou os métodos da escola particular que escolheu para os filhos. Depois de dois anos de tentativa, resolveu tirá-los de lá, mas não procurou nenhuma outra instituição. “Quando você muda de colégio, escolhe a faixa de gasto e o nível social dos colegas, o restante é tudo igual”, diz o pedagogo que aderiu ao ensino domiciliar – o homeschooling norte-americano, proibido no Brasil.
Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os pais têm obrigação de matricular os filhos na escola, mas há um grupo de famílias brasileiras convictas de que vale a pena infringir esta lei. “Cerca de 400”, diz o pesquisador Fabio Schebella, diretor da Associação Nacional de Ensino Domiciliar (Aned). “O número não é preciso principalmente porque a maioria não quer se expor”, afirma.
As razões alegadas para eliminar a escola da vida das crianças vão da falta de qualidade do ensino regular à preservação da educação moral dada em casa. Alguns pais defendem ainda que o sistema educacional limita a capacidade do ser humano de aprender.
“As pessoas não precisam que alguém ensine para aprender. Esse é um mito que vira verdade depois de anos na escola”, diz o designer Cleber Nunes, que educou em casa os dois filhos mais velhos, hoje com 17 e 18 anos, e agora ensina a caçula, de 4 anos. “A escola torna as pessoas dependentes. A criança nasce aprendendo o tempo todo, até que aparecem os pais delimitando e depois a escola em larga escala.”
O caso dele é uma das brigas judiciais mais emblemáticos. Autodidata, se convenceu de que precisava ensinar os filhos a buscar conhecimentos sozinhos, mas por obrigação chegou a matriculá-los em uma escola em Thimóteo, cidade mineira onde morava. Até que conheceu o homeschooling norte-americano.
A escola torna as pessoas dependentes. A criança nasce aprendendo o tempo todo, até que aparecem os pais delimitando e depois a escola em larga escala.
Pesquisou tudo sobre o assunto durante quase dois anos. Viajou para os Estados Unidos, comprou material, convenceu a mulher, formada em magistério, e tirou os filhos da escola quando estavam na 5ª e 6ª série. “Até meus amigos falavam que eu ia ser preso”, conta.
Denunciado pelo Conselho Tutelar, foi processado pelo Ministério Público em 2005 e desde então é um fora da lei. Tentou argumentar que os filhos estavam aprendendo, mas não foi ouvido. Depois de quase dois anos, inscreveu os dois meninos, então com 12 e 13 anos, no vestibular de Direito da Faculdade de Ipatinga para chamar atenção. Os meninos foram aprovados em 7º e 13º lugar, mas não convenceram o juiz, que multou Cleber em 12 salários mínimos. “Aí eu percebi que era uma questão ideológica e não haveria bom senso, mas apenas preocupação em cumprir o que estava no papel”, conta.
Logo que desistiu da escola cristã escolhida criteriosamente, ele a mulher, professora de piano formada em pedagogia, foram denunciados ao Conselho Tutelar e sofreram processo do Ministério Público. Chegaram a matricular Lucas e Julia, hoje com 13 e 11 anos, em uma escola pública só por obrigação, planejando ensinar o que queriam em casa, mas segundo Silva “não duraram dois meses”. “Disse para a promotoria que não ia deixar meus filhos em escola onde criança sobe em cima da mesa e abaixa as calças”, conta.
Em casa, os filhos assistem a televisão no máximo meia hora por dia e aprendem que devem ser obedientes. “Hoje em dia, as crianças querem escolher tudo, o que vestir, o que comer, quem sabe o que é melhor para eles é a família”, diz Silva.
Se você leva para a escola perde o controle da formação dos seus filhos.
O casal se responsabilizou por ensiná-la em casa o conteúdo que domina e contratou professores particulares de matemática e inglês. A Justiça aceitou mediante avaliação periódica aplicada em uma escola pública. O método já funciona há três anos. “Se você leva para a escola perde o controle da formação dos seus filhos”, diz Silva, que já completou três anos de ensino domiciliar com os filhos, Lucas, de 13 anos, e Julia, de 11 anos.
O professor que dá aula de História da Educação e Filosofia conta que mesmo os colegas da Universidade Estadual de Maringá não o compreendem. “Existe um pensamento hegemônico de que o melhor é esta cultura praticada pelas escolas. As pessoas que foram ao Congresso Nacional também acham que precisa socializar, mas um dia a sociedade brasileira vai aceitar que é direito dos pais escolher a educação que quer para os filhos.”

QUESTÃO LEGAL
PELA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA É DEVER DO ESTADO E DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS GARANTIR O ENSINO REGULAR ÀS CRIANÇAS E AOS ADOLESCENTES DE 4 A 17 ANOS. O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE REFORÇA A OBRIGATORIEDADE.
PARA A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ENSINO DOMICILIAR, TRATA-SE DE UMA OMISSÃO DA MODALIDADE, PARA A JUSTIÇA TRATA-SE DE PROIBIÇÃO.
EM 19 DE OUTUBRO A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REJEITOU UMA PROPOSTA DE 2008 QUE AUTORIZAVA A EDUCAÇÃO DOMICILIAR. OUTRA PROPOSTA, A PEC 444, QUE PEDE A INCLUSÃO DO TERMO NA CONSTITUIÇÃO, FOI ACEITA PELA COMISSÃO  DE JUSTIÇA EM AGOSTO.