terça-feira, 15 de maio de 2012

PARECE QUE O POVO ESTÁ ACORDANDO

Esta mensagem eu recebi da mesma pessoa, amiga e colega professora.


É... o clima lembra o período que antecedeu a revolução francesa. 
O terceiro estado (povo) clama por justiça.
Um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda a classe política (ainda sem data marcada) 
Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra o mau político, e contra a degradação da nação está começando. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm acontecido, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos próprios filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer tudo o que for preciso, para mudar o rumo deste abuso.

Todos os ''governantes'' do Brasil, até aqui, falam em cortes de despesas - mas não dizem quais despesas - mas, querem o aumentos de impostos como se não fôssemos o campeão mundial em impostos.
Nenhum governante fala em: 

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, 14º e 15º salários etc.) dos poderes da República;

2. Redução do número de deputados da Câmara Federal, e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países sérios. Acabar com as mordomias na Câmara, Senado e Ministérios, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do povo;

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de reais/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Acabar com o Senado e com as Câmara Estaduais, que só servem aos seus membros e aos seus familiares. O que é que faz mesmo uma Assembléia Legislativa (Câmara Estadual)?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e das Assembléias Estaduais, se não for possível acabar com elas.

7. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades; Aliás, 2 partidos apenas como os EUA e outros países adiantados, seria mais que suficiente.

8. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc.., das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;

9. Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, as ex-famílias...

10. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;

11. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.;

12. Acabar com o vaivém semanal dos deputados e respectivas estadias em  em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes;

13 Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós que nunca estão no local de trabalho). HÁ QUADROS (diretores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE CONSULTORIAS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES....;

14. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir aos apadrinhados do poder - há hospitais de cidades com mais administradores que pessoal administrativo... pertencentes Às oligarquias locais do partido no poder...

15. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;

16. Acabar com as várias aposentadorias por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo LEGISLATIVO.

17. Pedir o pagamento da devolução dos milhões dos empréstimos compulsórios confiscados dos contribuintes, e pagamento IMEDIATO DOS PRECATÓRIOS judiciais;

18. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os ladrões que fizeram fortunas e adquiriram patrimônios de forma indevida e à custa do contribuinte, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam;

19. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;

20. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

21. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu patrimônio antes e depois.

22. Pôr os Bancos pagando impostos e, atendendo a todos nos horários do comércio e da indústria.

23. Proibir repasses de verbas para todas e quaisquer ONGs.

24. Fazer uma devassa nas contas do MST e similares, bem como no  de todos os partidos políticos.

25. REVER imediatamente a situação dos Aposentados Federais, Estaduais e Municipais, que precisam muito mais que estes que vivem às custas dos brasileiros trabalhadores e, dos Próprios Aposentados.

26. REVER as indenizações milionárias pagas indevidamente aos "perseguidos políticos" (guerrilheiros).

27. AUDITORIA sobre o perdão de dívidas que o Brasil concedeu a outros países.

28. Acabar com as mordomias  (que são abusivas) da aposentadoria do Presidente da Republica, após um mandato, nós temos que trabalhar 35 anos e não temos direito a carro, combustível, segurança, etc.

29. Acabar com o direito do prisioneiro receber mais do que o salário mínimo por filho menor, e, se ele morrer, ainda fica esse beneficio para a família.  O prisioneiro deve trabalhar para receber algum benefício, e deveria indenizar a família que ele prejudicou.

Ao "povo", pede-se o reencaminhamento deste e-mail.
Se tiver mais algum item, favor acrescentar

''O QUE ME INCOMODA NÃO É O GRITO DOS MAUS, E SIM, O SILÊNCIO DOS BONS''(Martin Luther King)

RESPOSTA À REVISTA VEJA

Recebi este documento via e-mail de uma de minhas colegas e amiga professora. Vejam o absurdo.


Abaixo estou enviando uma cópia da carta escrita por uma professora que trabalha  no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja. Peço por favor que repasse a todos que conhece, vale a pena ler.
Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima "Aula Cronometrada".  
É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS  razões que  geram este panorama desalentador. Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas  para diagnosticar as falhas da educação.  Há necessidade de todos os que pensam que: "os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital" entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.
Que alunos são esses "repletos de estímulos" que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital?  Em que pais de famílias oriundas da pobreza  trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos  em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida?  Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.
Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola. Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores, e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje "repletos de estímulos". Estímulos de quê?  De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou, o que é ainda pior, envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.
Realmente, nada está bom.  Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos,  há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais.
Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos,  de ir aos piqueniques, subir em árvores?
E, nas aulas, havia respeito, amor pela Pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas "chatas" só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.
Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores "incapazes" dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução),  levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a "passeios interessantes", planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.
E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. 
Além disso, esses mesmos professores "incapazes", elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40h semanais.
E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.
Há de se pensar, então, que  são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de "cair fora".Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que se esforcem em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de "vaca","puta", "gordos ", "velhos" entre outras coisas.
Como isso é motivante..e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.
Temos notícias, dia-a-dia,  até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.
 E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos. 
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é  porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.  
 Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se. Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade.. 
Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos se sentarem. E é essa a nossa realidade!  E, precisamos, também,urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões  (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos  e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores  até agora  não responderam a todas as acusações de serem despreparados e  "incapazes" de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.
Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

sábado, 28 de abril de 2012

Especial esclarece conceitos fundamentais na criação dos filhos


Bronca, limites, rotina, escola, brincadeiras: Educação de A a Z tem tudo que os pais precisam saber sobre estes e outros temas.
Como impor limites às crianças? O uso da palmada é válido? Como agir ao dar bronca? Fazer elogios demais estraga? Como criar um filho único? Todos os dias, pais e mães se deparam com estas questões - e muitas outras - na aventura de educar seus filhos.
Pensando nisso, reunimos as dúvidas mais comuns da educação das crianças para respondê-las no especial Educação de A a Z.
Além de entender a importância da rotina, aprender a tirar dúvidas sobre sexualidade e se livrar da tendência à superproteção, pais e mães encontram aqui dicas para lidar com a competição entre irmãos, criar tempo de qualidade e muito mais.
Autoridade
Papel principal dos pais, autoridade é ser firme, mas sem autoritarismo
Agir com autoridade é o papel principal dos pais na educação dos filhos. Até os sete anos de idade, a personalidade da criança continua em formação, e os pais são responsáveis por dar a primeira referência de respeito que ela levará para a vida adulta.
Na prática, os pais exercem sua autoridade quando agem com convicção e firmeza, mas sem autoritarismo, sem bater ou descarregar o estresse e o mau humor nos filhos.
As crianças fazem birra, insistem e testam os limites dos pais. É natural, mas é preciso ter em mente que você é o parceiro mais experiente da relação e faz parte da educação colocar regras, impor limites e orientar os filhos sobre como se comportar.
Brincar
Brincar é fundamental no desenvolvimento, pois permite à criança experimentar o mundo e criar
Brincar é extremamente importante para o desenvolvimento da criança, sendo uma das mais importantes vias de comunicação e expressão que ela tem. Quando a menina finge ser professora ou o menino encarna o papel de um super-herói, na verdade, eles estão experimentando como é “ser” o outro. Isso contribui – e muito – para as relações com o mundo.
Além da socialização, outra vantagem da brincadeira é que ela também é precursora da criatividade. A criança que brinca aprende mais, pois explora as coisas, cria e investiga sobre algo que ainda não conhece muito bem.
A participação dos pais é essencial, pois é com eles que a criança aprende a brincar. E não precisa ser uma brincadeira muito elaborada. Basta interagir com os filhos, ensinar como jogar a bola e fazer o gol, por exemplo.
“É preciso se relacionar com a criança de maneira lúdica, engraçada, conversar, dançar”, aconselha a pedagoga Irene Maluf, especialista em psicopedagogia. Também é importante não querer impor a realidade o tempo todo. Até os oito anos de idade, pode-se deixar a fantasia tomar conta das brincadeiras.
Bronca
Repreenda a criança em particular e explique claramente qual o problema
A hora de dar bronca pode ser um tormento para alguns pais. Como chamar a atenção do filho de forma adequada e construtiva? A psicóloga Cássia Franco, especialista em família, ensina o passo número 1: ao repreender seu filho, critique apenas um determinado comportamento e não a identidade dele como um todo.
Se, por exemplo, a criança foi mal em uma prova porque ficou muito tempo jogando videogame e não estudou o suficiente, chame-a para uma conversa – nunca na frente de outras pessoas – diga que ela teve uma conduta inadequada, explique como ela deveria ter agido e mostre as consequências do ato.
Jamais inicie o diálogo com gritos ou xingamentos. O xingamento repetido várias vezes acaba sendo “incorporado” pela criança, criando rótulos que não contribuem para o desenvolvimento e a formação da personalidade dela. O melhor jeito de corrigir uma atitude errada é explicar e mostrar para a criança qual é o jeito certo de fazer as coisas.
Castigo
Existem duas definições de castigo: a punição física e a que se refere ao estabelecimento de limites com o “cantinho da disciplina”
Para os especialistas, o castigo físico não é o melhor método para educar ou transmitir valores e regras de comportamento aos filhos. “Não deve haver castigo e, sim, disciplina. Parecem a mesma coisa, mas são opostos. O castigo machuca, física e emocionalmente”, afirma a educadora Cris Poli, do programa “Supernanny”, do SBT.
Para disciplinar os filhos, é preciso estabelecer regras, corrigir o que está errado e ensinar a conduta adequada, com tranquilidade e segurança. Deve-se mostrar à criança as consequências dos atos dela, em vez de criar uma punição que nem sempre será associada, pela criança, ao erro.
Por exemplo, se ficou combinado que o período da tarde seria dedicado aos estudos e o filho estiver brincando com um amigo neste horário, é preciso adverti-lo, dizer que ele não agiu certo e que precisa cumprir com as obrigações. No final de semana, em vez de tempo livre, ele terá de estudar.
Se, ainda assim, a criança continuar a quebrar as regras, vale adotar o “cantinho da disciplina”. Em um lugar mais isolado da casa, ela deve permanecer refletindo sobre sua atitude inadequada por um tempo – a conta é marcar um minuto por ano de idade. É importante que a criança permaneça no cantinho durante todo o período estabelecido, mesmo se estiver gritando ou chorando.
Ao aplicar a disciplina não perca a calma, não se irrite, não grite ou ameace. Lembre-se que a missão dos pais não é castigar, mas ensinar. O filho é, antes de tudo, um aprendiz.
Consumismo infantil
Postura dos pais é primeiro exemplo para o consumismo das crianças
Basta ver a propaganda de uma boneca que fala ou de um carrinho que se transforma em robô para “chover” o tão conhecido pedido: “mãe, compra pra mim?”. As solicitações dos filhos chegam a todo momento e cabe aos pais não só avaliar a real necessidade das coisas, como também mostrar às crianças como é importante consumir com consciência.
“Suprir necessidades é mais importante que suprir vontades”, define Ceneide Cerveny, psicoterapeuta familiar. Ela explica que ficar algumas horas brincando com os filhos é muito melhor para eles do que dar o brinquedo que tanto querem e que daqui a alguns dias (ou horas) já estará esquecido no armário.
De nada adianta, porém, pregar educação financeira aos filhos se os próprios pais adotam um modelo consumista no dia a dia. Vale lembrar que os pequenos geralmente “copiam” as atitudes dos pais. Portanto, adultos compulsivos por compras tendem a ensinar este comportamento às crianças.
Escola
Método de ensino, proximidade de casa e crença nos mesmos princípios determinam a escolha da escola
O primeiro dia de aula é uma experiência inesquecível para muitas crianças e também para muitos pais. Alguns sofrem muito com a “separação” momentânea dos filhos e desabam a chorar na porta do colégio mesmo. Segure a onda: é importante mostrar para eles, desde bebês, que a escola é algo positivo para o desenvolvimento e socialização. Por isso, os pais devem estar seguros quanto à escolha da instituição e a necessidade da criança de frequentá-la, para transmitir esta convicção aos pequenos.
Ao escolher uma escola para os filhos, muitos pais priorizam o método de ensino como fator principal para decisão. Mas também é preciso levar em conta questões práticas, como preço e facilidade de acesso ao local, que irão influenciar diretamente no dia a dia da família. Se necessário, busque opinião de outros pais, converse com orientadores educacionais e pesquise sobre a instituição na internet.
Independência
Não subestime as capacidades da criança
Incentivar a independência das crianças significa ajudá-las a se tornarem adolescentes e adultos mais seguros e confiantes. Para que isso aconteça, os pais não devem subestimar a capacidade dos filhos em fazer as coisas sozinhos, mas sim orientá-los a ter responsabilidade, dando limites e transmitindo valores aos pequenos.
Quando bebê, a criança é totalmente dependente dos pais. À medida em que cresce, ela deve aprender a realizar certas tarefas sozinha, de acordo com sua idade e suas possibilidades.
Pode-se começar com coisas pequenas, deixando o filho se trocar sozinho, tentar amarrar o sapato ou aprender a usar os talheres. Em seguida, conforme for crescendo, deixá-lo ir sozinho a uma festinha ou permitir que vá à padaria, por exemplo, são boas iniciativas.
Embora a violência nos centros urbanos torne difícil permitir que as crianças saiam sozinhas de casa, os pais devem ter em mente que colocá-las em uma redoma não vai prepará-las para enfrentar os perigos. O importante é instruir os filhos sobre as precauções necessárias para evitar que algo ruim aconteça a eles, seja na rua ou dentro de casa.
Por fim, verifique se a filosofia da escola tem a ver com a filosofia da família. Não adianta nada a criança estudar em uma escola alternativa, com merenda orgânica, se no final de semana é tradição da família comer pizza. Ou estudar em uma escola rígida, se em casa a educação dada pelos pais é mais liberal.
As atividades escolares continuam em casa, na tarefa. Ajudar na lição é válido, mas não se pode fazer a atividade pela criança ou pensar por ela. Estimule o raciocínio e as ideias, pergunte a opinião dela em tudo e apenas instrua, para que ela mesma tome a decisão ou resolva a questão por conta própria.
Limites
Nem sempre é agradável impô-los, mas crianças precisas de limites e é papel dos pais estabelecê-los
Castigo físico é coisa do passado, mas “tempo para pensar” funciona
Embora seja um processo que encontra maior ou menor resistência das crianças, dar limites é um processo fundamental para a educação. Educar é ensinar a conviver bem em sociedade. Por isso, os pais precisam estabelecer regras a serem cumpridas dentro e fora de casa – inclusive quando estão com os avós.
Para as crianças, ter horários certos para comer, dormir, brincar e estudar traz segurança. Igualmente importante é supervisionar o que elas fazem em frente à TV ou na internet e orientá-las a agir com responsabilidade e educação.
Muitos pais têm medo de impor limites aos filhos, temendo chateá-los ou serem vistos como antiquados. Mas é um erro. “Criança precisa de limites. Eles dão segurança e demonstram o carinho e a preocupação dos pais para com ela. É uma demonstração de amor”, explica a educadora Cris Poli, do programa “Supernanny”, do SBT.
Palmadas
Violência nunca é válida na educação das crianças
Qual o pai ou a mãe que nunca ficou nervoso diante de uma malcriação ou birra do filho? Muitos querem “corrigir” o problema com a chamada “palmada educativa”. Especialistas, no entanto, defendem que bater nunca é educativo.
“A palmada acontece porque os pais não conseguiram conter os filhos com outros métodos”, diz psicanalista Audrey Setton Lopes de Souza, professora da Faculdade de Psicologia da USP.
Para ela, é preciso dialogar com as crianças e usar outros recursos, sem violência. Pode-se conversar, explicar porque aquilo é errado e, se necessário, até mesmo sair de cena na hora que estiver muito irritado para não “perder a cabeça” e agir por impulso. “O primeiro movimento geralmente é explosivo. Mas, se está bravo, não precisa bater, pois isso não resolverá os problemas”, defende a psicanalista.
O melhor jeito de educar é impor disciplina e estabelecer regras a serem cumpridas, dizendo “não” quando necessário e explicando porque tal comportamento não é aceitável.
Valores
Poder do exemplo é muito maior que o da palavra ao transmitir valores
Cada família tem suas próprias crenças e valores. Para transmiti-los às crianças, os exemplos funcionam muito melhor que as regras. Por isso, de nada adianta ensinar ao filho que não se deve mentir se a própria mãe pede para que ele diga que ela não está quando alguém indesejado telefona.
A observação das crianças com relação às atitudes dos pais é muito mais valiosa do que qualquer palavra. Portanto, ensine coisas positivas por meio do próprio exemplo.
Já na adolescência, é comum que os jovens comecem a questionar alguns valores transmitidos pelos pais, pois a socialização os leva a conhecer – e comparar – outros modelos de família. “Por que na casa do vizinho, o menino de 15 anos pode beber cerveja e eu não?”. Quando este tipo de pergunta chegar, cabe aos pais explicar – e mostrar pelo exemplo – o que é melhor de acordo com suas crenças.

domingo, 8 de janeiro de 2012

QUEM SÃO OS DALITS?

CULTURA GERAL....VALE A PENA...É IMPRESSIONANTE SABER QUE 300 MILHÕES DE PESSOAS SOFREM ESSA DISCRIMINACÃO
Poucas pessoas no mundo tem experimentado um nível de abuso e pobreza como os 300 milhões de Dalits ou "intocáveis" da Índia. Por 3.000 anos eles têm vivido num ciclo de discriminação e desespero sem esperança de escape. Para os Dalits, dor e sofrimento são parte da vida. Eles estão presos a um sistema de castas que nega a eles adequada educação, água potável, empregos com decente pagamento e o direito à terra ou à casa própria. A cada duas horas Dalits são assaltados e duas casas de Dalits são queimadas. A cada dia, dois Dalits são assassinados. Discriminados e oprimidos, Dalits são frequentemente vítimas de violentos crimes. Em 15 de Outubro no Estado de Haryana, cinco jovens Dalits foram linchados por uma multidão por tirarem a pele de uma vaca morta, da qual eles tinham legal direito para fazer. A Polícia, segundo consta, ficou parada sem nada fazer e permitiu que a violência continuasse. Em 1999, vinte e três trabalhadores agrícolas Dalits (incluindo mulheres e crianças) foram assassinados por seguranças particulares de um fazendeiro de alta-casta. O crime deles? Ouvir a um partido político local com considerações que ameaçavam o domínio do fazendeiro sobre Dalits locais como mão de obra barata.
Embora leis contra a descriminação de castas tenham sido aprovadas, a discriminação continua e pouco é feito para processar os acusados. Em anos recentes, porém, tem havido um crescente desejo por liberdade entre os Dalits e castas baixas hindus. Líderes como Ram Raj tem vindo a frente exigindo justiça e liberdade da escravidão das castas e da perseguição. Uma detalhada "Carta dos Direitos Humanos dos Dalits" foi redigida com apelos para a Comunidade Internacional e para a ONU, na esperança que isto colocaria uma pressão positiva sobre o Governo Indiano. Mas pouco tem mudado – até recentemente.
Em Outubro de 2001, líderes Dalits se encontram com 740 líderes cristãos na Índia em uma histórica reunião. Pela graça de Deus, os líderes Dalits reconheceram que a verdadeira esperança e liberdade para seu povo não será encontrada numa revolução social, mas em uma nova crença. Eles concordaram em permitir que as pessoas sigam a Cristo, se estas pessoas decidirem por isso. Os líderes cristãos, em troca, se comprometeram ajudar esse movimento em massa, apesar dos riscos envolvidos.
Originalmente, alguns anos atrás, o líder Dalit (especificamente Ram Raj e outros) tinham se encontrado com certos cristãos na Índia que tinham recusado aceitar este esmagador número de pessoas em suas igrejas. Desencorajado, os líderes Dalits, como o líder Dr. Ambedkar então se converteram ao Budismo. Pela graça de Deus, a porta está agora aberta para milhões experimentarem esperança e verdadeira liberdade através de nosso Senhor.
Fatos sobre os Dalits:
        A cada dia, três mulheres Dalits são estupradas;
        Crianças Dalits são freqüentemente forçadas a sentarem de costas nas suas salas de aula, ou mesmo fora da sala;
        A cada hora, duas casas de Dalits são queimadas;
        As maiorias das pessoas das castas altas evitarão terem Dalits preparando a sua comida, por medo de se tornarem imundos;
        A cada hora, dois Dalits são assaltados.
        Em muitas partes da Índia, Dalits não são permitidos entrar nos templos e outros lugares religiosos;
        66% são analfabetos;
        A taxa de mortalidade infantil é perto de 10%;
        A 70% são negado o direito de adorarem em templos locais;
        57% das crianças Dalits abaixo da idade de quatro anos estão muito abaixo do peso;
        300 milhões de Dalits vivem em Índia;
        60 milhões de Dalits são explorados através do trabalho forçado;
        A maioria dos Dalits é proibida de beber da mesma água que os de castas mais altas.
        300 milhões de Dalits estão escravizados e sem esperança debaixo do julgo do hinduísmo.
Você pode fazer alguma coisa quanto a isto!
COMECE ORANDO E DEPOIS DIVULGANDO PARA O MÀXIMO DE PESSOAS POSSÌVEL  ATÈ QUE POSSA CHEGAR A ALGUMA PESSOA QUE FAÇA PARTE DOS DIREITOS HUMANOS DO NOSSO PLANETA E ACABE PARA SEMPRE COM ESTES PRECEITOS ABSURDOS COM  SERES HUMANOS ISTO È DE UMA TRAMENDA DESUMANIDADE< AINDA MAIS NO SÈCULO XX!